Por alguns dias busque observar e anotar, de hora em hora, o seu nível de tristeza e avalie sua intensidade em uma escala de 0 (nível mínimo de tristeza) a 10 (nível máximo de tristeza).

Ao fazer isso, poderá se surpreender com a percepção de que sua tristeza não é uma constante. Pelo contrário, ela varia de acordo com o que você estiver fazendo e de acordo com o que estiver acontecendo ao seu redor. Isto pode vir a proporcionar um “empoderamento” ao deprimido, na medida em que aumenta sua percepção de que seu humor está, em grande parte, sob seu controle.

Portanto, é falsa a crença de que, em um quadro de depressão, o sujeito senti-se mal o tempo todo. Desconfirmar essa crença torna-se um importante aliado no enfrentamento da depressão, pois, dentre outras coisas, auxilia no desenvolvimento de outra crença, essa, sim, mais realista e saudável: é possível lidar com a depressão.

⚠ Caso desconfie que você ou alguém próximo a você sofra de depressão, busque ajuda! A terapia cognitivo-comportamental, juntamente com um acompanhamento psiquiátrico, são, hoje, o tratamento escolha para casos de depressão, tendo eficácia comprovada em 85% dos casos.

Referência: Leahy, Robert – Livre de ansiedade.